A expedição é organizada pelo Grupo de Trabalho do Araguaia (GTA), criado para localizar, recolher e identificar os despojos.
O Governo Federal recomeçou hoje (25), em Xambioá (TO), os trabalhos de busca por restos mortais de desaparecidos políticos durante a Guerrilha do Araguaia. A expedição é organizada pelo Grupo de Trabalho do Araguaia (GTA), criado para localizar, recolher e identificar os despojos.
Na quarta-feira (27), a ministra da Secretaria de Direitos Humanos (SDH), Maria do Rosário, acompanhará a expedição. O trabalho de campo se estenderá até o dia 4 de agosto.
O GTA, reformulado em maio, é coordenado pelos ministérios da Defesa, Justiça e pela Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República. Uma equipe técnica pericial, familiares dos mortos e desaparecidos da guerrilha, do Partido Comunista do Brasil - PCdoB e representantes do Ministério Público Federal (MPF) também participam das expedições.
A Guerrilha do Araguaia foi um movimento que surgiu na década de 1970 em oposição à ditadura militar. Até hoje, dezenas de militantes que participaram da guerrilha estão desaparecidos. Em 2009, a juíza da 1ª Vara Federal do Distrito Federal, Solange Salgado, determinou que o governo federal reiniciasse as buscas na região.
Em dois anos, o grupo encontrou dez ossadas. Elas estão no Hospital Universitário de Brasília (UnB) e aguardam perícia do Instituto Médico-Legal de Brasília.
Com informações: Correio do Estado e Agência Brasil
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