25/4/2008-20:42
Foto: Comissão de Anistia do MJ e SEJUDH/PA. Por Sezostrys
Torturados na Guerrilha do Araguaia se encontram
Aconteceu hoje, 25, no muniçípio de São Domingos do Araguaia, interior do Pará, o II Encontro dos Torturados da Guerrilha do Araguia. É uma continuidade da coleta de depoimentos das vitimas da Guerrilha do Araguaia, iniciado em setembro de 2007, durante o I Encontro.
O evento é uma iniciativa da Associação dos Torturados da Guerrilha do Araguaia (ATGA), do Governo do Estado do Pará através da Secretaria de Estado de Justiça e Direitos Humanos (Sejudh), e do Governo Federal através da Comissão de Anistia do Ministério da Justiça. O Encontro tem inicio ás 9h, na Câmara Municipal da região.
A Comissão de Anistia ouviu no I Encontro 136 pessoas. Foi a primeira vez na história do país que um governo brasileiro e paraense tomou a iniciativa oficial de ouvir as vitimas de um regime bárbaro e opressor. Os agricultores e camponeses relataram casos de tortura, perdas de propriedades e até seqüestro de crianças.
O II Encontro antecederá o julgamento final de todos os casos, cerca de 240 serão analisados. O grupo de trabalho específico do Araguaia é composto pelo presidente da Comissão de Anistia do Ministério da Justiça, Paulo Abrão Pires e mais quatro conselheiros. A expectativa é que todos os processos sejam julgados até o final deste semestre.
O Ministério da Justiça, na semana passada, teve acesso a documentos da Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara dos Deputados, cujo material apresenta fatos relevantes que podem ser anexados aos processos.
A Guerrilha - A Guerrilha do Araguaia é como se costuma chamar um conjunto de operações guerrilheiras ocorridas durante a década de 70 promovidas por grupos contrários ao Regime militar em vigor no Brasil. O movimento foi organizado pelo Partido Comunista do Brasil (PCdoB).
A Guerrilha do Araguaia se deu onde os estados de Goiás, Pará e Maranhão faziam fronteira. O nome dado ao movimento de resistencia a ditadura militar se deve ao fato de se localizar às margens do rio Araguaia, próximo às cidades de São Geraldo e Marabá no Pará e de Xambioá, no norte de Goiás (região onde atualmente é o norte do Estado de Tocantins, também denominada como Bico do Papagaio).
O II Encontro antecederá o julgamento final de todos os casos, cerca de 240 serão analisados. O grupo de trabalho específico do Araguaia é composto pelo presidente da Comissão de Anistia do Ministério da Justiça, Paulo Abrão Pires e mais quatro conselheiros. A expectativa é que todos os processos sejam julgados até o final deste semestre.
O Ministério da Justiça, na semana passada, teve acesso a documentos da Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara dos Deputados, cujo material apresenta fatos relevantes que podem ser anexados aos processos.
A Guerrilha - A Guerrilha do Araguaia é como se costuma chamar um conjunto de operações guerrilheiras ocorridas durante a década de 70 promovidas por grupos contrários ao Regime militar em vigor no Brasil. O movimento foi organizado pelo Partido Comunista do Brasil (PCdoB).
A Guerrilha do Araguaia se deu onde os estados de Goiás, Pará e Maranhão faziam fronteira. O nome dado ao movimento de resistencia a ditadura militar se deve ao fato de se localizar às margens do rio Araguaia, próximo às cidades de São Geraldo e Marabá no Pará e de Xambioá, no norte de Goiás (região onde atualmente é o norte do Estado de Tocantins, também denominada como Bico do Papagaio).
Por: (Secom-Pará)
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